segunda-feira, 1 de junho de 2009

ESPIGA PINTO


Ainda era menino quando chegou à pintura / escultura. Homem determinado e invulgar, pinta como quem beija. Entrega-se total e perdidamente.

Do Alentejo, onde nasceu, revelador de uma intuição e sensibilidade apuradíssimas, vem afirmando a solidez e singularidade de um percurso que começa e termina na busca e apreensão dos possíveis sentidos da existência.

(...) O tempo reflecte-se na obra de Espiga, sobretudo na medida em que resiste ao seu poder envolvente, em que lhe opõe uma linguagem pictórica deslumbrante e corajosamente assumida. A memória revela-se essencial para a lenta penetração no imaginário de deuses e anjos...

(...) Estamos perante um dos mais geniais (não tenhamos medo das palavras) Mestres da pintura portuguesa contemporânea. A espantosa força lírica e formal da sua pintura exponencia um potencial absoluto de ritmo, cor, rigor, encantamento; de atractivo e fascínio.

(...) A chave de toda esta maravilha move-se na rigorosa e complexa teia geométrica do Pintor.


(do livro) TRÊS RIOS ABRAÇAM O CORAÇÃO
Capa - ESPIGA PINTO

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