sexta-feira, 29 de junho de 2018

quarta-feira, 27 de junho de 2018

domingo, 24 de junho de 2018

Grupo de São João




São João







São João lembra-te de mim, nesta noite inesquecível,
Andamos todos à procura
Onde encontrar uma bela fartura!


Jantar de sardinha assada, caldo verde com linguiça,
Ovos moles e pão de avintes,
Amor não esqueças de vir buscar-me,
Ondas de mar a refrescar a doçura do meu e do teu olhar. . .

M. M.


sábado, 23 de junho de 2018

SÃO JOÃO










Manjerico de SÃO JOÃO


sexta-feira, 22 de junho de 2018

Pedro Teixeira da Mota






CONVITE

Conferência
de

Pedro Teixeira da Mota


sábado, 23 de junho de 2018,

pelas 15 horas

no
Palacete Viscondes de Balsemão
Praça Carlos Alberto - Porto

"Centenário do nascimento de Dalila Pereira da Costa"




quarta-feira, 20 de junho de 2018

segunda-feira, 18 de junho de 2018

sexta-feira, 15 de junho de 2018

domingo, 10 de junho de 2018

Dia de PORTUGAL





Dia de PORTUGAL


Portugueses rasgam terra e mares,
Oceanos,
Rota de navegadores,
Tauromáquicos,
Unem poetas e sábios,
Grandes cientistas, filósofos e mágicos,
Amam sem medida possível,
Livres, percorrem o mundo e os astros.


Manuela Morais



sexta-feira, 8 de junho de 2018

Fernão de Magalhães Gonçalves







ficou um poema no teu rosto a
mão cheia de amoras amêndoas e
morangos no teu colo dobrado cinco
pétalas de malmequer no chão cinco
dedos da mão cinco
sílabas do poema inacabado


veste a memória de luz os
nossos corpos nus e na
água nocturna do teu nome dilui o
desejo a cor do lume


ficou um poema no teu rosto que
eu não lerei mais não
voltará a roseira do
teu corpo a dar
rosas iguais


Poema de Fernão de Magalhães Gonçalves
Livro - Júbilo da Seiva



quarta-feira, 6 de junho de 2018

Fernão de Magalhães Gonçalves







OH  LES  BEAUX  JOURS


oh os belos dias fechados
(por detrás do futuro meu amor
estava este momento)


Poema de Fernão de Magalhães Gonçalves
Livro - Andamento, pág. 12
Capa de Nadir Afonso



terça-feira, 5 de junho de 2018

Fernão de Magalhães Gonçalves







       Hoje é o quarto dia de viagem. Está um belo dia azul e é domingo. O sol faz brilhar os canos brancos das corrediças deste navio que transporta para a guerra mais de mil e quinhentos homens. Mas não se fala de guerra. No bar, ao balcão e nos sofás, pequenos grupos de jovens oficiais milicianos conversam e bebem. Centenas de rapazes, mobilizados de todos os regimentos, podem agora reencontrar-se após a separação que sucedeu aos primeiros tempos de incorporação.
       - Um poker para o Martini?, disse o Vasco.
         Jogamos sem vontade.
       - Dois Matinis, disse eu para o empregado do bar.
       - É demasiado cedo para beber, disse o Vasco.
         Ficámos ambos de rosto voltado para o rasto de espuma que o navio deixava através das águas e eu pensei como seria agradável ir lá fora respirar o ar puro.
         Saímos para o portaló. O capelão prosseguia a homilia. O vento impelia-lhe a casula verde para o ar e uma multidão de soldados sentados no porão da proa, nas baleeiras, nas corrediças e nos tampos dos porões, assistiam em silêncio. (. . .)

Fernão de Magalhães Gonçalves
Livro - Assinalados, pág. 15
Capa de Espírito Santo Esteves


segunda-feira, 4 de junho de 2018

Fernão de Magalhães Gonçalves







hoje nada te prometo


neste poema concreto vai
apenas um beijo o
desejo de
contigo correr entre os silvedos
colher amoras contar
com os dedos pelos
grãos de areia os anos a que faltam horas


horas guardadas nestas
conchas dobradas flores das
areias que
tens nas mãos cheias
fechadas


Poema de Fernão de Magalhães Gonçalves
Livro - Júbilo da Seiva
Capa - Espírito Santo Esteves







domingo, 3 de junho de 2018

Pensamento








"A memória é o essencial, visto que a literatura está feita de sonhos e os sonhos fazem-se combinando recordações."


Jorge Luís Borges