segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

ANTÓNIO JORGE RIBEIRO

ANTÓNIO JORGE RIBEIRO - CAMILO CASTELO BRANCO EM SANTO TIRSO
Capa - ESPIGA PINTO

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

MANUELA MORAIS

MANUELA MORAIS - A TARTARUGA SONHADORA
Capa e desenhos - ESPIGA PINTO

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

MANUELA MORAIS

MANUELA MORAIS - TRÊS RIOS ABRAÇAM O CORAÇÃO
Capa - ESPIGA PINTO

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES

ficou um poema no teu rosto a
mão cheia de amoras amêndoas e
morangos no teu colo dobrado cinco
pétalas de malmequer no chão cinco
dedos da mão cinco
sílabas do poema inacabado

veste a memória de luz os
nossos corpos nus e na
água nocturna do teu nome dilui o
desejo a cor do lume

ficou um poema no teu rosto que
eu não lerei mais não
voltará a roseira do
teu corpo a dar
rosas iguais

Poema de FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES - Livro JÚBILO DA SEIVA

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES

PORCA DE MURÇA


duraremos
a eternidade circular
da sua forma ambígua e
tumular

deusa-mãe do
terror que a fé na pedra copiou
e que o musgo do tempo disfarçou

a nossa condição é o seu rito
criaturas geradas
das suas entranhas geladas
de granito

Poema de FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES - Livro ANDAMENTO

Capa - NADIR AFONSO

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES

hoje nada te prometo

neste poema concreto vai
apenas um beijo o
desejo de
contigo correr entre os silvedos
colher amoras contar
com os dedos pelos
grãos de areia os anos a que faltam horas

horas guardadas nestas
conchas dobradas flores das
areias que
tens nas mãos cheias
fechadas

Poema de FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES - Livro JÚBILO DA SEIVA

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

domingo, 2 de janeiro de 2011

JOSÉ RODRIGUES DIAS

Luz no Oriente

Observo atento a Luz no Oriente, expectante,
Onde aparece uma Luz de Menino nascido,
Renascido pela força da Estrela Flamejante!
Saboreio nela a sabedoria dos que já partiram,
Sinto a beleza dos sorrisos que nos deixaram
E a ternura dos pequeninos que nos chegaram.

Volto a olhar em ti o simples, o puro e o belo
E fico em profunda Paz contigo, em puro elo,
E em mim fica o fluir do teu incontido sorrir,
Amor comungado em cadeia de união contigo,
Meu bom Irmão, meu sincero e bom Amigo!

Évora, 2010-12-24
J. Rodrigues Dias