sábado, 27 de fevereiro de 2010

DIANA ADAMEK - VASCO DA GAMA NAVEGA

Apresentação do livro VASCO DA GAMA NAVEGA, de DIANA ADAMEK.
Momento impregnado de uma alta e intensa emoção.
O acto foi de uma torrencial e densa temperatura sentimental.
ANA PAULA FORTUNA apresentou e descodificou,
com inteligente mestria,
este sublime e caudaloso texto.
Ana Paula Fortuna, Representante da Escola Secundária
Camilo Castelo Branco (Vila Real), Tanty Ungureanu (Tradutora) e
Directora da Editora Tartaruga.
Fotografia de Paulo Fortuna.

RADU UNGUREANU

O Momento Musical maravilhou.
RADU UNGUREANU deliciou com a magnífica interpretação
de uma Peça romena de Christian Alexandru Petrescu (Apchemata),
e de uma Peça portuguesa de Cláudio Carneyro (D'Aquém e d'Além Mar).
Fotografia de Paulo Fortuna.

RADU UNGUREANU

O "encantamento" foi total . . .
Foto de Paulo Fortuna

VASCO DA GAMA NAVEGA

TANTY UNGUREANU traduziu o livro VASCO DA GAMA NAVEGA.
Momento de autografar . . .
Fotografia de Paulo Fortuna.

TARTARUGA publicou VASCO DA GAMA NAVEGA


Radu Ungureanu, Ana Paula Fortuna, Tanty Ungureanu e Manuela Morais.
Ritual convencional de rendição à nossa TARTARUGA.
Fotografia de Paulo Fortuna.

VASCO DA GAMA NAVEGA

VASCO DA GAMA NAVEGA - DIANA ADAMEK
Tradução de TANTY UNGUREANU
Fotografia de Paulo Fortuna

VASCO DA GAMA NAVEGA

Manuela Morais e Tanty Ungureanu
cortam o bolo que representa o livro
VASCO DA GAMA NAVEGA.
Fotografia de Paulo Fortuna.

DIANA ADAMEK

Bolo representando o livro
VASCO DA GAMA NAVEGA - DIANA ADAMEK.
Fotografia de Paulo Fortuna.

VASCO DA GAMA NAVEGA


Pormenor da mesa.
Reconstituição da ligação entre Portugal e a Índia.
Fotografia de Paulo Fortuna.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

DIANA ADAMEK

Autora - DIANA ADAMEK
Título - VASCO DA GAMA NAVEGA
Tradutora - TANTY UNGUREANU
Capa - ESPIGA PINTO
APRESENTAÇÃO de
ANA PAULA FORTUNA e TANTY UNGUREANU
dia 26 de Fevereiro, pelas 21,30 H.
Auditório da Escola Secundária Camilo Castelo Branco - Vila Real
Momento musical com RADU UNGUREANU (Violinista da Orquestra Nacional da Casa da Música)

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

DIANA ADAMEK

(. . .) À noite o vento atiça-se, mas não traz frescura, antes pelo contrário, a pele torna-se mais pegajosa e mais dolorosa ao toque. De manhã acordarão nervosos, de sentidos já exaltados, uma folha que caísse e as injúrias rebentariam. Logo a palma da mão agitar-se-á e, quando se colar, num estalido soante, à cara do adversário, os freios da revolta já estarão soltos. Estás a bater-me, canalha?, são muitas as sombras na voz que pergunta, as mesmas na voz que se cala, não porque tema o braço do outro, que já lhe torceu a mão, antes porque realmente não sabe, não compreende por que é que lhe bateu.
Ficarão uma semana na terra de Santa Helena, os homens apenas lhe chamam Helena, gostam mais, lembra-lhes as mulheres que tiveram ou que sonharam ter, e muitas dessas perguntas ficaram sem resposta. Porque é que se distribuem bofetões e murros não se sabe muito bem, tanto menos quanto os nativos, que apareceram de madrugada com os braços cheios de bananas e de fios de conchas, parecem ser pacíficos, até contentes de os ver e, nas suas caras, não se lê preocupação, as sombras que passam pelas suas faces são apenas as provocadas pelo sol (. . .).
Livro VASCO DA GAMA NAVEGA - Autora DIANA ADAMEK
Tradução - TANTY UNGUREANU

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

DIANA ADAMEK

DIANA ADAMEK autora do livro VASCO DA GAMA NAVEGA

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

DIANA ADAMEK

(. . .) Minha amada Francisca Joanina
Só agora te escrevo e isto com a vontade de Deus que afinal nos protegeu contra grandes e inesperadas dificuldades sobre as quais não te falo mais, apenas para não contrariar a tua esperança de que tudo progride bem e segue o caminho do Senhor, mas também porque tenho fé de que nada poderá silenciar um amor como aquele que te tenho.
Levantaram-se vozes no convés e clamaram pelo retorno para casa, e eu teria feito igual, não me confiasse a mesmíssima majestade d'el-Rei D. Manuel I o comando das três fragatas e da caravela de onde te acenei por entre as palavras e as mãos e as cabeças que queriam todas dizer uma coisa, adeus ou não me esqueças, regressarei, como eu também o fiz então, minha amada. Cento e sessenta almas foram as minhas testemunhas quando me benzi e tu soubeste que és minha rainha e deles porque eu era o capitão, triste consolo, dirás. Mas rogo que te lembres, porque na extensão dos mares e dos céus eu só te vejo a ti. Nem as gaivotas, nem os peixes, nem os emissários dos céus, nem os espias das profundezas te diminuem e todos os dias que passam te enaltecem na minha alma. Deus me perdoe se te entristeço, mas isto acontece sem eu querer e é só para fins de conhecimento, será ele o culpado, pois eu não sou, mas assumo a culpa e liberto-te a ti. (. . .)
VASCO DA GAMA NAVEGA - DIANA ADAMEK
Tradução - TANTY UNGUREANU

sábado, 13 de fevereiro de 2010

FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES

LARGO DA MADALENA

Secou na praça o fontenário românico
o silêncio da água fechou a noite
num aroma de musco e limo verde.
Apenas se ouve o pânico
de um corvo rouco
poisado na boca aberta
de um santo barroco
do frontão da igreja
escura e deserta.

E o corvo grasna assim seja.

O resto é o ruído da sombra dos muros nus à roda
tece-lhes o tempo o perfil no chão o puro atrito
do eco agudo de um grito
devolvido à nossa boca muda
pelo gosto salgado do granito.

Poema de FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES - Livro ANDAMENTO

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES

É um poema de amor o
poema da nossa despedida é
um poema de dor do
fim de uma aventura acontecida

por ti lutei a luta dos amantes que
não sabem perder e
agora conto os instantes que
restam para te dizer que
sem voltar não
poderei morrer e
aparto assim do teu o meu olhar

que flor na minha ausência
deixará de nascer na primavera e
que pássaro vindo da distância com
esta mesma ânsia se
mudará em pedra à minha espera.

Poema de FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES - Livro MEMÓRIA IMPERFEITA

domingo, 7 de fevereiro de 2010

FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES

PRÉMIO NACIONAL DE POESIA
FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES


2010 - ANTÓNIO FORTUNA

2009 - JOAQUIM DE BARROS FERREIRA

2008 - CLÁUDIO LIMA

2007 - ANTÓNIO CABRAL

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

ANTÓNIO FORTUNA

ANTÓNIO FORTUNA
PRÉMIO NACIONAL DE POESIA - FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES
2010

Dança na Apresentação do livro FRESCOS DA MEMÓRIA


ANTÓNIO FORTUNA apresentou o seu livro FRESCOS DA MEMÓRIA.
O Grupo da Escola de Bailado da Profª Virgínia Cardoso maravilhou.
PEDRO FORTUNA (único elemento masculino) já nos habituou ao encantamento . . .
Foto de PAULO FORTUNA

Momento de Dança


Momento de Dança.
Apresentação do Livro
FRESCOS DA MEMÓRIA - ANTÓNIO FORTUNA
Foto de PAULO FORTUNA

Festa de ANTÓNIO FORTUNA

O Casal FORTUNA recebeu os seus convidados com muito carinho.
Aqui, uma mesa com um bolo que reproduz a capa do livro
FRESCOS DA MEMÓRIA.
Foto de PAULO FORTUNA.