domingo, 22 de agosto de 2010

ANTÓNIO TELMO

HOMENAGEM
A
ANTÓNIO TELMO

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES

talvez no instante claro em que o meu corpo no
teu corpo cortava a
ondulação litoral do teu colo este
naufrágio tenha
diluído o teu líquido olhar na espuma e
nas areias

vinha do sul com o motim dos
dedos o fogo que o suor não
apagava em
aroma desfeitos e em
saliva na
nossa pele deslizavam as palavras até ao
voo rouco da
tua respiração tranquila

era o tempo do júbilo da seiva que
subia do meu ao teu olhar sereno quando a
minha boca nos teus seios duros sentia que o
teu púbis cheirava a musgo e feno e sabia a
damascos maduros

Poema de FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES - Livro JÚBILO DA SEIVA

domingo, 8 de agosto de 2010

FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES


FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES - JÚBILO DA SEIVA.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES


FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES - OBRA POÉTICA / ANTOLOGIA.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES

FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES - ANDAMENTO (Poesia).
Capa NADIR AFONSO.

domingo, 1 de agosto de 2010

FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES

AMORÍMETRO

E agora encontro na minha a tua mão no
teu pulso passa um rio barcos ancorados
troncos na torrente e
notas de flauta a montante

tomo-te o pulso conto os impulsos da água
entre ramos de salgueiros cabelos verdes
correm os teus olhos pelos meus
palavra a palavra diluídos

estão certos os pés de violeta e os
fios de relva nas margens
tudo esmorece na pele da água
um rio azul no mapa do teu pulso

demoro a tua saliva na minha boca
pára passando o tempo folha verde no vento
ou pássaro fugindo das nossas mãos abrindo-se
agora neste momento.

Poema de FERNÃO DE MAHALHÃES GONÇALVES
Livro - ANDAMENTO