quinta-feira, 30 de março de 2017

terça-feira, 28 de março de 2017

segunda-feira, 27 de março de 2017

ESPIGA Pinto






José Manuel ESPIGA Pinto

Vila Viçosa - 16 - 03 - 1940
Porto - 01 - 10 - 2014







Espiga Pinto e Manuela Morais, sua mulher (de Março de 2000 a 1 de Outubro de 2014)


domingo, 26 de março de 2017

Padre FONTES





Padre FONTES - Entrega do Prémio

Nacional de Poesia - Fernão de Magalhães Gonçalves



sábado, 25 de março de 2017

Pensamento




"Sê descuidado no traje, se quiseres, mas conserva limpa a alma."

Mark Twain


sexta-feira, 24 de março de 2017

VASCO DA GAMA NAVEGA





Apresentação de
VASCO DA GAMA NAVEGA



quinta-feira, 23 de março de 2017

PAZ, PAZ, PAZ. . .







OMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMM
por Londres, pelo Universo inteiro.
Não há guerras santas. As guerras são sempre malditas,
destrutivas, diabólicas. . .
Vivamos o tempo do amor, o tempo da fraternidade, o
tempo do respeito pelo próximo.



terça-feira, 21 de março de 2017

ROCHA DE SOUSA





Capa - ROCHA DE SOUSA



segunda-feira, 20 de março de 2017

PRIMAVERA





Quando Vier a Primavera

Quando vier a Primavera,
Se eu já estiver morto,
As flores florirão da mesma maneira
E as árvores não serão menos verdes que na Primavera passada.
A realidade não precisa de mim.

Sinto uma alegria enorme
Ao pensar que a minha morte não tem importância nenhuma

Se soubesse que amanhã morria
E a Primavera era depois de amanhã,
Morreria contente, porque ela era depois de amanhã.
Se esse é o seu tempo, quando havia ela de vir senão no seu tempo?
Gosto que tudo seja real e que tudo esteja certo;
E gosto porque assim seria, mesmo que eu não gostasse.
Por isso, se morrer agora, morro contente,
Porque tudo é real e tudo está certo.

Podem rezar latim sobre o meu caixão, se quiserem.
Se quiserem, podem dançar e cantar à roda dele.
Não tenho preferências para quando já não puder ter preferências.
O que for, quando for, é que será o que é.

Alberto Caeiro, in "Poemas Inconjuntos"


 Heterónimo de Fernando Pessoa

domingo, 19 de março de 2017

Ao meu PAI







Não Digas Nada!

Não digas nada!
Nem mesmo a verdade
Há tanta suavidade em nada se dizer
E tudo se entender —
Tudo metade
De sentir e de ver...
Não digas nada
Deixa esquecer

Talvez que amanhã
Em outra paisagem
Digas que foi vã
Toda essa viagem
Até onde quis
Ser quem me agrada...
Mas ali fui feliz
Não digas nada.

Fernando Pessoa, in "Cancioneiro"

 

sexta-feira, 17 de março de 2017

ROCHA DE SOUSA



Capa de ROCHA DE SOUSA



quinta-feira, 16 de março de 2017

Aniversário de ESPIGA Pinto





José Manuel ESPIGA Pinto

Vila Viçosa - 16 - 03 - 1940
Porto - 01 - 10 - 2014



Texto publicado no Catálogo da Exposição de Pintura e Escultura - Memórias de Inês, de Espiga Pinto, em Julho de 2001.


Espiga e Inês de Castro

Ainda era menino quando chegou à pintura. Homem determinado e invulgar, pinta como quem beija. Entrega-se total e perdidamente.
Do Alentejo, onde nasceu, revelador de uma intuição e sensibilidade apuradíssimas, vem afirmando a solidez e singularidade de um percurso que começa e termina na busca e apreensão dos possíveis sentidos da existência.

Memórias de Inês é uma belíssima temática que fixa as trágicas vicissitudes de uma das mais belas e comoventes histórias de amor da Idade Média, aqui contada (cantada) por este ilustre Pintor com rigorosa fidelidade à sua memória e grandeza, dando-nos, assim, a exacta dimensão cultural e humana da histórico-lendária personagem. Seguramente que estas peças vão suscitar ou sublinhar pontos de reflexão sobre a especificidade do tema.
O amor, símbolo de continuidade e regeneração, adquire nesta sequência pictórica o seu verdadeiro significado, ou não fosse ele o mais profundo e distintivo elan da humanidade. Aqui, se sente a sua pulsação, em perpétuo movimento regenerador e em variações cromáticas sintonizadas, numa articulação harmoniosa e contínua entre a Terra e o Universo.

O tempo reflecte-se na obra de Espiga, sobretudo na medida em que resiste ao seu poder envolvente, em que lhe opõe uma linguagem pictórica deslumbrante e corajosamente assumida. A memória revela-se essencial para a lenta penetração no imaginário de deuses e anjos. . .
Inês personifica a heroína trágica de um dos mais célebres episódios amorosos do Ocidente, se não de toda a história da humanidade, sobrelevando em paixão, fatalidade e dramaticidade outros casos similares, como os de Abelardo e Heloísa ou Dante e Beatriz. A pele de Inês é de uma perfumada e acetinada suavidade. Espiga decora a cor de seus olhos; contorna, sem ruído, a doçura de seu corpo.
Falamos dos períodos claros, iluminados. Mas falamos também dos períodos ocultos dessa mesma juventude, de certas dissimulações operadas sobre certos factos, certos sentimentos. Tudo é arrastado pela tempestade profunda e vertiginosa da corrente interior; tudo fica suspenso à superfície, qual força impetuosa de um rio.
Estamos perante mais uma obra-prima de um dos mais geniais (não tenhamos medo das palavras) mestres da pintura portuguesa contemporânea. A espantosa força lírica e formal da sua pintura exponencia um potencial absoluto de ritmo, cor, rigor, encantamento; de atractivo e fascínio.
A pintura é para ser fruída; para partilhar a criatividade, esse genesíaco exercício de interioridade, tendo por instrumentos as fibras da sensibilidade e a espora mágica da memória. Instrumentos que, pela mão predestinada do artista, reanimam a figura grácil e desventurada daquela que, no dizer do poeta, depois de morta foi rainha.
Espiga fascina-nos com toda esta sublime grandeza: o mito, a obsessão de Inês nos sonhos de Pedro, o brasão, o ambiente gótico e a chave. A chave de toda esta maravilha move-se na rigorosa e complexa teia geométrica do Pintor.

                                                                    Manuela Morais
                                               in Três Rios Abraçam o Coração




segunda-feira, 13 de março de 2017

TARTARUGA Editora






A TARTARUGA que acompanha
as Apresentações dos Livros.



quarta-feira, 8 de março de 2017

Dia da MULHER e do HOMEM





O Teu Perfume

Quero
ser
imagem do teu olhar,
flor
do teu jardim,
aroma
do teu corpo ao adormecer,
ao acordar,
e sempre que em mim venhas repousar.


Quero
ser
água que corre dentro de ti,
lembrança eterna do que sai de ti para mim,
de mim para o teu peito,
amor verdadeiro,
sol ardente sobre o meu rosto,
brisa de mar para nos refrescar
quando nos abraçamos ao luar!

Quero
ser
brilho sagrado
ao teu lado.
Sentir
o elo encontrado.
Viver a magia
da paixão,
do encantamento sem prazo,
viver plenamente o amor na total dimensão,
sentir
o coração revigorado,
sem inquietação,
o Sol rompendo os dias,
sempre, sempre,
ao teu lado.

Manuela Morais - Livro a publicar


       * * * * * * *





Marília Miranda Lopes


para mim
Lindo!!
Obrigada, Manuela.
Um beijinho,
Marília

* * *

Maria João Vilaverde






Parabéns Dra. Manuela. Um poema sublime.
 
Um grande beijo.

* * *


João Barroso da Fonte



Caríssima Poetisa MM: este é o poema que corporiza a «Primavera» que não teve inverno, nem inferno. É o testemunho da doação plena numa simbiose da trilogia perfeita que no altar-mor do seu coração se alojou, menina e moça, à imagem bíblica da Trindade que nos guia, nos orienta e nos faz humanos. É este o poema que resume e catapulta para além das mágoas por que passou, a vitória daqueles que acreditam no silogismo do amor: «guardado está ele para quem o merece».Felicito-a e faz bem entregar hoje este POEMA ÁQUELE que o inspirou. Vivam, para sempre, neste enleio que um dia sonharam e hoje se concretiza. Bem haja, nobre Amiga MM. O amigo grato Barroso da Fonte

* * *

João de Deus Rodrigues



Bem haja, Drª. Manuela, pela partilha deste lindo poema!
Cá esperamos pelo novo livro.

Um viva, pois, ao Dia Internacional da Mulher, que devem ser todos os dias do ano! Sem Mulheres e Homens não existe o Mundo!
Cumprimentos

João de Deus

* * *

João Manuel Rocha de Sousa



Manuela  POETISA. Que bem que desliza nas palavras e nas imagens, rolando amor como flor nas mãos em concha. Obrigado por tudo.  João Rocha e Sousa


* * *


Porfirio Pires

Anexos

Gosto da sua poesia agarrada ao corpo e ao corpo do "outro" encerrado na multitude das coisas vividas e por viver.

Muito obrigado por a fazer conhecer.

* * *



segunda-feira, 6 de março de 2017

VASCO DA GAMA NAVEGA




Apresentação do livro

VASCO DA GAMA NAVEGA,
de
DIANA ADAMEK.

Tradução
de TANTY UNGUREANU.

Capa de ESPIGA Pinto





sábado, 4 de março de 2017

sexta-feira, 3 de março de 2017

quarta-feira, 1 de março de 2017