deu à luz da manhã toda a sua cor e perfeição
floriu a rosa e
não foi ver ao espelho
sua forma de boca sua cor de fogo
vago desejo de forma o seu perfume depois
cobriu o sulco de cada pétala morta
abandonada ao vento
manchados da sua cor dedos se devoravam
estilhaçando os olhos que a choravam
gestos de a colher se dispersavam
e nos lábios palavras se matavam
a rosa estiolou e morreu
a harmonia do jardim passou além
em seu espaço inútil
suas pétalas secas e seu tempo perdido
que nenhuma memória contemplava.
Poema - FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES
Desenho - ESPIGA PINTO
floriu a rosa e
não foi ver ao espelho
sua forma de boca sua cor de fogo
vago desejo de forma o seu perfume depois
cobriu o sulco de cada pétala morta
abandonada ao vento
manchados da sua cor dedos se devoravam
estilhaçando os olhos que a choravam
gestos de a colher se dispersavam
e nos lábios palavras se matavam
a rosa estiolou e morreu
a harmonia do jardim passou além
em seu espaço inútil
suas pétalas secas e seu tempo perdido
que nenhuma memória contemplava.
Poema - FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES
Desenho - ESPIGA PINTO
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