sexta-feira, 24 de dezembro de 2021
sexta-feira, 10 de dezembro de 2021
quarta-feira, 3 de novembro de 2021
"Canto o Amor" - texto de Júlia Serra
É através do Amor que Manuela Morais nos relata o tempo passado/presente: "O Amor é, sem dúvida, o "motor" da vivência dos Seres. Amamos os que estão no nosso coração, e tudo o que cabe dentro do nosso olhar, da nossa memória, da nossa emoção e do nosso sentimento". O sujeito lírico, para além de personificar o Amor com intuito de abranger a humanidade em geral, conforme expressa a reiteração do determinante possessivo "nosso", pretende demonstrar como esse sentimento é essencial ao Ser e à Humanidade. Por outro lado, as memórias ligam o "eu" às paisagens, às coisas que o rodeiam e aos amados que partiram, ficando no seio da amada para contemplação.Os dois primeiros capítulos assinalam momentos de felicidade e sentimentos variados, desde: a evocação do nascimento do País "conto mais de nove séculos", Trás-os-Montes com a sua história "escrita nas pedras" com as vinhas, olivais, castanheiros, carvalhos e pinhais, assumindo uma identidade própria, o Meu Marão, com o aroma a alecrim e rosmaninho; o Meu Douro Maravilhoso, com o Sol a brilhar, refletido no Rio, formando o palácio onírico regado por baco, criando um verdadeiro "paraíso celestial" propício aos amantes felizes. Este cenário transmontano, traduzido no poema A Minha Terra Natal, é um tempo de felicidade: "A minha terra natal / gravou, / desencadeou memórias douradas / de tempos sagrados!" Nesse tempo foi gerado um sentimento profundo com raízes metafísicas a partir do olhar. (...) Júlia Serra
terça-feira, 2 de novembro de 2021
"Canto o Amor" - texto de Cláudio Lima
Manuela Morais vem dando, com certa regularidade, expressão lírica a vivências e
memórias afins que a têm marcado indelevemente no seu percurso existencial. Com
efeito, o impulso que leva a Autora a uma recorrente evocação/invocação assenta
num passado de mulher amada/amante, que os ventos funestos do destino cruelmente
interromperam. A computação desse balanço de infortúnio fá-lo no Prelúdio com
que nos apresenta esta obra, a décima na sequência editorial e a quarta em que a
palavra amor consta do próprio título. Resulta desta e de outras obras suas, que
Manuela Morais é uma mulher que aspira à mais intensa osmose do ato amoroso, da
partilha dos afetos mas também dos prazeres, "do ardor do desejo que o tempo
apaga". Apaga porque é finito por natureza, sujeito à erosão que o tempo exerce
sobre nós, inexoravelmente. Mas é então que o amor se sublima, por via da dor e
do sofrimento, elevando-se a níveis de comunhão espiritual, de dádiva recíproca
liberta já das pulsões eróticas obsessivas e exacerbadas. Uma espécie de
regresso, por ascese, ao estado puro da inocência... Muito bela a ilustração da
capa, do grande e saudoso Espiga Pinto. (...) Cláudio Lima
segunda-feira, 1 de novembro de 2021
"Canto o Amor" - texto de Nuno Figueiredo
O título diz quase tudo. Pois que tem feito a poeta (tão belo "poetisa!") Manuela Morais, ao longo da sua vida, que não seja cantar o Amor? Recordo três belos livros temáticos a que tive acesso: "Cântico ao Amor", "Depois do Amor", "O Aroma do Amor" e que impuseram a autora, definitivamente, como uma das mais persistentes, lúcidas e despojadas "amorosas" do nosso universo poético. De raiz profundamente sentida como biográfica e de uma verdade e pureza inigualáveis, os livros que nos tem revelado expressam essa busca constante, o desânimo da perda, o alvoroço do novo, a exigência absoluta de viver com amor - ou não viver.
O presente volume, "Canto o Amor", não destona nem foge a esta regra de obstinada procura, que mais não seja através das palavras escolhidas com critério exímio, feitas espelho de uma convulsão interior jamais satisfeita com um quotidiano que não sacia quem, como a Manuela, aspira a outros mundos superiores, habitando em perfeita simbiose, sem confrontação, antes comunhão, os vectores essenciais que nos determinam: corpo e alma, ou, se se preferir, carne e espírito. Ou ainda desejo humano e revelação transcendente. (...)
Nuno Figueiredo
sexta-feira, 1 de outubro de 2021
sexta-feira, 17 de setembro de 2021
A Tartaruga e os Pássaros
"A Tartaruga e os Pássaros", de Manuela Morais. A Tartaruga e os Pássaros é um pequeno livro com uma Dedicatória especial da autora às pessoas que lhe foram mais queridas e continuam na sua memória, e uma outra dedicatória a duas crianças, - o Jorginho e sua irmã Luisinha - que simbolizam todas as crianças do mundo e são os principais destinatários destas historinhas.
A autora, no Sumário, explicou: "Escrever este livrinho é, para mim, uma celebração!" Surgindo, depois, as razões e a homenagem a cada um dos laureados. Ao citar Fernão, seu Marido, que lhe ensinou a amar e lhe despertou o gosto pelas "historinhas", apercebemo-nos que este livro nasce de uma promessa: "Tínhamos prometido escrever, juntos, um livrinho para crianças." Também o Escultor Espiga Pinto foi seu Marido e professor de arte, pela forma como a amou e lhe ensinou a apreciar a beleza da Arte, o mundo e as palavras, como a própria confirma: "fez transbordar o meu verdadeiro caminho de força e da harmoniosa linguagem da palavra escrita". Estes dois amores contribuíram muito para as aprendizagens do Ser amado que, hoje, não se cansa de os evocar e revelar-se perante o leitor, impregnando a sua escrita com retalhos de "eus" - sem pejo de se desnudar, pelo contrário, vontade de contar aos outros as suas histórias. (...)
Júlia Serra
sexta-feira, 2 de julho de 2021
sábado, 1 de maio de 2021
terça-feira, 27 de abril de 2021
domingo, 25 de abril de 2021
sexta-feira, 16 de abril de 2021
quinta-feira, 15 de abril de 2021
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terça-feira, 13 de abril de 2021
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domingo, 4 de abril de 2021
sábado, 3 de abril de 2021
sexta-feira, 2 de abril de 2021
quinta-feira, 1 de abril de 2021
quarta-feira, 31 de março de 2021
terça-feira, 30 de março de 2021
segunda-feira, 29 de março de 2021
sábado, 27 de março de 2021
sexta-feira, 26 de março de 2021
quinta-feira, 25 de março de 2021
quarta-feira, 24 de março de 2021
segunda-feira, 22 de março de 2021
domingo, 21 de março de 2021
sábado, 20 de março de 2021
sexta-feira, 19 de março de 2021
quinta-feira, 18 de março de 2021
terça-feira, 16 de março de 2021
segunda-feira, 15 de março de 2021
sexta-feira, 12 de março de 2021
quinta-feira, 11 de março de 2021
quinta-feira, 4 de março de 2021
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021
sábado, 20 de fevereiro de 2021
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segunda-feira, 15 de fevereiro de 2021
sábado, 13 de fevereiro de 2021
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2021
segunda-feira, 25 de janeiro de 2021
sábado, 16 de janeiro de 2021
domingo, 10 de janeiro de 2021
quinta-feira, 7 de janeiro de 2021
quarta-feira, 6 de janeiro de 2021
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