regresso ao Paraíso. Felizmente, digo, com a certeza de que quanto mais o homem se afasta do seu meio natural menos possibilidade tem de se encontrar a si próprio como alguns pós-modernistas já perceberam, desiludidos com o optimismo da civilização industrial, embora também eles, avessos a sistemas doutrinais, tenham caído num certo desnorte, vivendo a errância intelectual, numa orfandade de valores, alguns dos quais foram porventura fácil e impensadamente configurados. Que o regresso à natureza não seja apenas uma fuga, mas uma necessidade, como as crianças nos ensinam, se lhes dermos condições para isso. (...)
O sentido estético e lúdico, aliás complementares, revelam-se bem nesta "Flora de Brincadeiras" que é preciso ir lendo, reflectidamente, abrindo pausas redentoras na vida tão vertiginosamente desnaturante e desculturalizante que a
O sentido estético e lúdico, aliás complementares, revelam-se bem nesta "Flora de Brincadeiras" que é preciso ir lendo, reflectidamente, abrindo pausas redentoras na vida tão vertiginosamente desnaturante e desculturalizante que a
(...) O regresso à natureza começa a ter-se como um absolutização do mercado livre nos tem andado a impingir.(...)
Flora de Brincadeiras - JOÃO PINTO VIEIRA DA COSTA
Prefácio - ANTÓNIO CABRAL
Capa - ESPIGA PINTO
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