domingo, 31 de outubro de 2010

AMÉRICO LISBOA AZEVEDO


Américo Lisboa Azevedo no uso da palavra na Apresentação do seu mais recente livro HISTÓRIAS DA AVÓ, no passado dia 16 de Outubro, na Biblioteca Municipal da Maia.
Mais de duzentas pessoas quiseram estar nesta verdadeira "festa".
Aconteceu muita música, alegria, emoção.
O livro encantou . . .

AMÉRICO LISBOA AZEVEDO


Américo Lisboa Azevedo e a Esposa (sentados).

AMÉRICO LISBOA AZEVEDO

O Grupo "LUAR DE AGOSTO" recolhe e canta "cantares tradicionais".

AMÉRICO LISBOA AZEVEDO

O Grupo "LUAR DE AGOSTO" cantou e encantou mais de duas centenas de pessoas na Apresentação do livro HISTÓRIAS DA AVÓ, de AMÉRICO LISBOA AZEVEDO, na Biblioteca Municipal da Maia.

sábado, 30 de outubro de 2010

JOSÉ RODRIGUES DIAS

APRESENTAÇÃO
do livro
BRAÇOS ABRAÇADOS, de JOSÉ RODRIGUES DIAS
Hoje, 30 de Outubro, 15 horas, na Biblioteca Pública,
em ÉVORA
Apresentação de Rui Arimateia
Capa de Espiga Pinto

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

JOSÉ RODRIGUES DIAS

JOSÉ RODRIGUES DIAS - BRAÇOS ABRAÇADOS
Capa - ESPIGA PINTO
NOVIDADE

JOSÉ RODRIGUES DIAS

Presos - livres


Poderemos nós ser, tu e eu, presos - livres:
Presos por inóspitos telurismos torguianos,
Por profundos esoterismos pessoanos,
Talvez por quererem que sejamos presos;
Mas presos não podendo ser, somos livres!

Entre a eterna dúvida e uma ténue certeza,
Que o Ser nos dê o ser livre, em mudança,
Hoje e amanhã, em salutar rebeldia,
Libertando, no passar do vento, a beleza
Da palavra sagrada da esperança
E da harmoniosa nota em sintonia!

Poema de JOSÉ RODRIGUES DIAS
Livro - BRAÇOS ABRAÇADOS
NOVIDADE

sábado, 23 de outubro de 2010

CONCEIÇÃO ROSA

APRESENTAÇÃO
do livro
A ASA PARTIDA - CONCEIÇÃO ROSA
Hoje, dia 23 de Outubro - 16 horas
Salão Nobre da Câmara Municipal,
em VILA VIÇOSA
Apresentação de Carlos Aurélio
Prefácio - Carlos Aurélio
Capa - Carlos Aurélio

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

AMÉRICO LISBOA AZEVEDO

AMÉRICO LISBOA AZEVEDO - HISTÓRIAS DA AVÓ
Prefácio - JÚLIA SERRA
Capa - ESPIGA PINTO
NOVIDADE

AMÉRICO LISBOA AZEVEDO

O TESOURO OCULTO

Jeremias era um velho agricultor que amanhava a terra com grande amor e empenho.
Amava muito a família e sobretudo os dois filhos, a quem havia transmitido os valores mais importantes e as verdades essenciais que devem orientar a vida de qualquer ser humano.
No entanto, e apesar dos seus extremosos e velados esforços para os bem educar, eles, além de o não ajudarem, gastavam as horas do dia e da noite em estroinices e grandes farras.
Jeremias trabalhou anos e anos a fio, até que uma vez adoeceu gravemente.
Palpitando que a vida lhe escapava rapidamente, pouco antes de morrer, chamou os filhos e disse-lhes:
- André e Pedro, há muito tempo escondi num dos nossos campos um tesouro valioso, mas agora já não me lembro onde. Devido à minha cada vez maior debilidade pressinto que me vou finar em breve e não quero partir sem que vos confiasse este segredo.
As suas últimas palavras levaram os filhos a cavarem a propriedade durante horas, dias e semanas. Mas todas as diligências lhes pareciam em vão. Não havia indícios do tesouro. (. . .)
AMÉRICO LISBOA AZEVEDO - HISTÓRIAS DA AVÓ
Prefácio - JÚLIA SERRA
Capa - ESPIGA PINTO
NOVIDADE

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

CONCEIÇÃO ROSA

CONCEIÇÃO ROSA - A ASA PARTIDA
Prefácio - CARLOS AURÉLIO
Capa - CARLOS AURÉLIO
NOVIDADE

CONCEIÇÃO ROSA

NO FUNDO DO POÇO

Edmundina Paranunca arrumou-se no canto da sala de espera. Olhou o espaço todo, as cadeiras vazias, limpas dos corpos sentados, aguardando aliviar os pesos da alma. Seria possível que o mundo estivesse assim tão cheio de ausências do sofrimento humano? Só ela sentiria tal dor que, por não aguentar, recorresse àquele consultório tão vazio?
Edmundina pouco consultava os médicos das doenças físicas. Os seus afazeres não lhe emprestavam tempo para as doenças se lhe adentrarem. Nas poucas vezes que tinha estado num desses consultórios reparou que havia muitos doentes vivendo em eterna aflição. Aí trocavam-se dores, comparavam-se sintomas e cada um fazia questão de contar a sua história tentando transparecer o seu sofrimento como sendo o mais sofredor e penoso de todos.
E assim, enquanto esperavam a sua vez de entrar, aliviavam o espírito fazendo-se protagonistas sofredores da vida. Todos queriam esmiuçar as suas dores, emprestando agonias estampadas nos rostos gastos. (. . .)


CONCEIÇÃO ROSA - A ASA PARTIDA


NOVIDADE

sábado, 2 de outubro de 2010

FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES

como o primeiro momento da luz dentro do mundo
assim o nosso primeiro amor

pássaros fosforescentes nascendo disparados
das pedras e das folhas
ver-nos-emos face a face

das nossas mãos surgirá
o dia nítido sem noite
contornado de esquecimento

e um longo coro exultante
compensará o vácuo da nossa antiga imagem
diluída na memória para sempre.

Poema de FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES
Livro ANDAMENTO