e agora chove.
esta é a hora do teu poema. do teu nome posto sobre uma
coroa de espinhos.
a anunciação do teu ventre.
esta é a hora da fertilidade do meu cansaço. da agressão
mansa do teu seio puro. da ave diagonal da tua sombra.
esta é a hora que nunca passa. a hora undécima do teu
corpo dobrado dentro da rosa do teu nome.
é longo e fechado o caminho do nosso silêncio. está colado
às tuas palavras o meu rosto.
Poema de FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES
esta é a hora do teu poema. do teu nome posto sobre uma
coroa de espinhos.
a anunciação do teu ventre.
esta é a hora da fertilidade do meu cansaço. da agressão
mansa do teu seio puro. da ave diagonal da tua sombra.
esta é a hora que nunca passa. a hora undécima do teu
corpo dobrado dentro da rosa do teu nome.
é longo e fechado o caminho do nosso silêncio. está colado
às tuas palavras o meu rosto.
Poema de FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES
Desenho de ESPIGA PINTO
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