terça-feira, 28 de julho de 2009

SEMPRE A ESFINGE

sempre a esfinge
finge
que se deixa desvendar

para que édipo não trema
diante do problema
a esplicar

sempre o cego arbítrio
há-de
obrigar édipo a matar o pai

(só no fim da tragédia
o pano cai)

Poema de CLÁUDIO LIMA

Sem comentários:

Enviar um comentário