como o primeiro momento da luz dentro do mundo
assim o nosso primeiro amor
pássaros fosforescentes nascendo disparados
das pedras e das folhas
ver-nos-emos face a face
das nossas mãos surgirá
o dia nítido sem noite
contornado de esquecimento
e um longo coro exultante
compensará o vácuo da nossa antiga imagem
diluída na memória para sempre.
Poema de FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES
Livro ANDAMENTO
sábado, 2 de outubro de 2010
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