Chega-se e logo se entra
na terra vazada de confissões,
como quando se abre um grande livro.
Assim são estes campos de sol
desde o tempo dos tempos
por onde Ariadne alonga
seus extensos cabelos:
teias de vinhas verdes, verdes
e sol às tranças.
Onde quer que se esteja,
retido nas margens
ou deslizando solto no rio,
o canto de Circe ressoa
dia e noite,
cativando o sentido,
adormecendo a memória.
Poema de JOAQUIM DE BARROS FERREIRA
quarta-feira, 29 de julho de 2009
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