em torno da vida uma muralha e um
pássaro de granito preso à boca da
solidão do corpo agrilhoado rouca a
sombra os ramos devora das árvores despidas
espesso se petrifica o silêncio emparedado
que certeza da terra nua aos olhos te levam os sentidos
nas lágrimas que choras e que
palavras demoras
adivinhada já nos meus ouvidos
látegos e cilícios as
veredas do amor nos abrirão e
a que encontro os
caminhos do corpo levarão
Poema de FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES
(dedicado a Santa Teresa de Ávila)
domingo, 19 de julho de 2009
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