sábado, 12 de novembro de 2016

FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES





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não precisa de se meter num barco, através do Tâmega, rumo às lezírias e à Terra Nova. E, se isto não entope a boca dos retóricos sul-durienses, demonstrar-lhes-emos que o CANTO IX D'OS LUSÍADAS ( aquele famoso "happy end", aquele que "é fartar!" da Ilha dos Amores ) foi escrito no Açude, no Açude ou entre o material de uma qualquer "dispoteca" que há por ali. ( . . . )
A fabulosa montanha onde encalhou finalmente a Arca de Noé, - onde Noé soltou um corvo negro que regressou tarde e mal, com a barriga cheia ( . . . ) onde Noé soltou uma pomba branca que voltou com um raminho de oliveira no bico, símbolo da paz, do fim da opressão, do princípio do entendimento, da harmonia cósmica.
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FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES
Texto inédito de 1987.



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