PORCA DE MURÇA
duraremos
a eternidade circular
da sua forma ambígua e
tumular
deusa-mãe do
terror que a fé na pedra copiou
e que o musgo do tempo disfarçou
a nossa condição é o seu rito
criaturas geradas
das suas entranhas geladas
de granito
Poema de FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES - Livro ANDAMENTO
segunda-feira, 28 de junho de 2010
domingo, 27 de junho de 2010
FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES
FOZ DO ARELHO
areias esquecidas adunadas
branco perfil do corpo azul do mar
tanta gaivota ergue voo
deste tempo de aroma respirado
como as ondas logo acabam e as
areias paradas tanto esperam
um futuro igual ao seu passado
areias esquecidas adunadas
tanta ansiedade se apaga nos seus grãos
molhados de cristal
tanto sonho nascido
perdido
nestas conchinhas dobradas
areias esquecidas adunadas
tanta hora aqui fecha os olhos para sempre
tanta caravela pronta aqui não está
tantas ninfas e poetas não assistem
tanta mensagem nunca partirá
tantas ilhas e sonhos não existem.
Poema de FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES - Livro ANDAMENTO
areias esquecidas adunadas
branco perfil do corpo azul do mar
tanta gaivota ergue voo
deste tempo de aroma respirado
como as ondas logo acabam e as
areias paradas tanto esperam
um futuro igual ao seu passado
areias esquecidas adunadas
tanta ansiedade se apaga nos seus grãos
molhados de cristal
tanto sonho nascido
perdido
nestas conchinhas dobradas
areias esquecidas adunadas
tanta hora aqui fecha os olhos para sempre
tanta caravela pronta aqui não está
tantas ninfas e poetas não assistem
tanta mensagem nunca partirá
tantas ilhas e sonhos não existem.
Poema de FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES - Livro ANDAMENTO
sábado, 19 de junho de 2010
quinta-feira, 17 de junho de 2010
quarta-feira, 16 de junho de 2010
terça-feira, 15 de junho de 2010
segunda-feira, 14 de junho de 2010
sábado, 12 de junho de 2010
quinta-feira, 10 de junho de 2010
FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES
ficou um poema no teu rosto a
mão cheia de amoras amêndoas e
morangos no teu colo dobrado cinco
pétalas de malmequer no chão cinco
dedos da mão cinco
sílabas do poema inacabado
veste a memória de luz os
nossos corpos nus e na
água nocturna do teu nome dilui o
desejo a cor do lume
ficou um poema no teu rosto que
eu não lerei mais não
voltará a roseira do
teu corpo a dar
rosas iguais
Poema de FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES
Livro - JÚBILO DA SEIVA
mão cheia de amoras amêndoas e
morangos no teu colo dobrado cinco
pétalas de malmequer no chão cinco
dedos da mão cinco
sílabas do poema inacabado
veste a memória de luz os
nossos corpos nus e na
água nocturna do teu nome dilui o
desejo a cor do lume
ficou um poema no teu rosto que
eu não lerei mais não
voltará a roseira do
teu corpo a dar
rosas iguais
Poema de FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES
Livro - JÚBILO DA SEIVA
quarta-feira, 9 de junho de 2010
Prémio de Poesia FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES
PRÉMIO NACIONAL DE POESIA
FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES
2010
ANTÓNIO FORTUNA
(No Prelo)
Prémio de Poesia FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES
MIL VOZES EM CONSERTO - JOAQUIM DE BARROS FERREIRA
2009
Capa - ESPIGA PINTO
terça-feira, 8 de junho de 2010
Prémio de Poesia FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES
A FOZ DAS PALAVRAS - CLÁUDIO LIMA
2008
Capa - ESPIGA PINTO
segunda-feira, 7 de junho de 2010
Prémio de Poesia FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES
A TENTAÇÃO DE SANTO ANTÃO - ANTÓNIO CABRAL
2007
Capa - ESPIGA PINTO
domingo, 6 de junho de 2010
sábado, 5 de junho de 2010
sexta-feira, 4 de junho de 2010
ANTÓNIO FORTUNA
CONFORME FIZERES, ASSIM ACHARÁS
FRESCOS DA MEMÓRIA - ANTÓNIO FORTUNA
O fim do mês de Maio e o dia do Corpo de Deus aproximavam-se. O mesmo era dizer que os preparativos para a festa tinham que ser apressados.
As ruas começavam a ser enfeitadas, a igreja varrida e lavada, os andores eram limpos e restaurados.
O forno da aldeia não arrefecia as cinzas, pois os "pelótos" e o bolo podre tinham que adoçar o estômago e a alma, tanto às pessoas da terra como aos visitantes.
Tive visitas. Os meus pais, assim que uma doença o permitiu, percorreram os quase cento e oitenta quilómetros, bem medidos e sofridos, para me ver e, se calhar, cumprir alguma promessa ao Divino Espírito Santo. (. . . )
FRESCOS DA MEMÓRIA - ANTÓNIO FORTUNA
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